Author: Fabio Akio Nishijuka, Claudio Gil Soares de Araújo
Journal: International Journal of Cardiovascular Sciences
Abstract: Fundamentos: Participação em programas de reabilitação cardíaca (PRC) ou de exercício supervisionado (PES) é fortemente recomendada na prevenção secundária da doença arterial coronariana (DAC). Para otimização do resultado terapêutico, deve haver, concomitantemente, uma alta aderência à terapêutica farmacológica (ATF).
Objetivo: Analisar a aderência à terapêutica farmacológica em participantes de programa de exercício supervisionado.
Métodos: Dados de 191 pacientes (74% homens), entre 35 e 92 anos de idade (média de 71±10,0 anos), frequentando regularmente PES em clínica privada no Rio de Janeiro, RJ. Informações sobre ATF foram obtidas através de entrevistas estruturadas realizadas pelos médicos responsáveis pelas sessões do PES. Dados demográficos e clínicos e de frequência ao PES foram extraídos dos prontuários eletrônicos.
Resultados: 92% dos pacientes declararam uso correto das medicações/posologias prescritas pelos seus médicos-assistentes na semana anterior à entrevista, enquanto 8% reconheceram ter falhado parcialmente; 66% souberam elencar de memória medicamentos/posologia. Não houve diferenças entre aderentes e parcialmente aderentes quanto ao sexo – mulheres 96% e homens 91% (p=0,25) – ou idade - >65 anos, 92% e <65 anos, 92% (p=0,96). Os pacientes com formação médica elencaram mais corretamente os medicamentos/posologia, quando comparados aos não médicos (86% x 61%; p<0,01). Conclusão: Participantes regulares de PES, realizado em clínica privada, mostraram alta taxa de ATF. É possível que isso esteja relacionado à avaliação médica feita sempre antes de iniciar as sessões de exercício. Independente do motivo, a alta ATF parece ser um benefício adicional e importante da participação regular em PES, que ainda não havia sido devidamente explorado em toda a sua potencialidade clínica e epidemiológica.
Author: Herdy AH, López-Jiménez F, Terzic CP, Milani M, Stein R, Carvalho T, Serra S, Araujo CG, Zeballos PC, Anchique CV, Burdiat G, González K, González G, Fernández R, Santibáñez C, Rodríguez-Escudero JP, Ilarraza-Lomelí H.
Journal: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, p. 1-31, 2014.
Author: Ramos, Plínio S.; SARDINHA, A.; NARDI, A. E.; ARAÚJO, C. G. S.
Journal: Plos One, v. 9, p. e104932, 2014.
Abstract:
Panic disorder (PD) patients often report respiratory symptoms and tend to perform poorly during maximal cardiopulmonary exercise testing (CPX), at least partially, due to phobic anxiety. Thus, we hypothesized that a submaximal exercise variable, minimum VE/VO2 - hereafter named cardiorespiratory optimal point (COP) -, may be useful in their clinical assessment. Data from 2,338 subjects were retrospectively analyzed and 52 (2.2%) patients diagnosed with PD (PDG) (70% women; aged 48±13 years). PD patients were compared with a healthy control group (CG) precisely matched to number of cases, age and gender profiles. PDG was further divided into two subgroups, based on having achieved a maximal or a submaximal CPX (unwilling to continue until exhaustion). We compared COP, VO2 max, maximum heart rate (HR max) between PDG and CG, and also COP between maximal and submaximal PD subgroups. COP was similar between PDG and CG (21.9±0.5 vs. 23.4±0.6; p = 0.07), as well as, for PD subgroups of maximal and submaximal CPX (22.0±0.5 vs. 21.6±1.3; p = 0.746). Additionally, PD patients completing a maximal CPX obtained VO2 max (mL x kg-1 x min-1) (32.9±1.57 vs 29.6±1.48; p = 0.145) and HR max (bpm) similar to controls (173±2.0 vs 168±2.7; p = 0.178). No adverse complications occurred during CPX. Although clinically safe, it is sometimes difficult to obtain a true maximal CPX in PD patients. Normalcy of cardiorespiratory interaction at submaximal effort as assessed by COP may contribute to reassure both patients and physicians that there is no physiological substrate for exercise-related respiratory symptoms often reported by PD patients.